quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

A ESPECIAL ORIGEM DA INSTITUIÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA

John Owen, é, por consenso, o mais bem conceituado teólogo puritano.

Os principais pontos deste e-book são: (1) A autoridade pela qual os apóstolos agiram na instituição da igreja, era a autoridade do próprio Cristo, agindo neles e por meio deles (2 Coríntios 1:24; 4:5). Eles confessaram ser apenas despenseiros e ministros; não senhores da fé ou obediência da igreja, mas cooperadores de seu júbilo; sim, servos de todas as igrejas por amor de Cristo. (2) A origem desta instituição de igreja é direta, imediata e somente a partir de Jesus Cristo; somente Ele é o autor, planejador e instituidor da mesma, tendo a Si mesmo como o fundamento da mesma, assim, Ele empregou seus apóstolos para atuarem sob Ele e com Ele. (3)  É verdade que eles deram os seus conselhos em casos diversos de emergências presentes, em e sobre assuntos da igreja; que deram diretrizes para a devida e ordenada prática do que fora revelado a eles, e exerceram autoridade quanto à ordenação de oficiais, e rejeição de pecadores obstinados da comunidade de todas as igrejas. Todavia inventar, planejar, instituir, ou nomear qualquer coisa na igreja e em sua instituição, a qual eles não haviam recebido por revelação imediata de Cristo, eles nunca fizeram nem tentaram. E a esta regra de procedimento, eles estavam precisamente obrigados a partir das palavras expressas de Sua comissão (Mateus 28:19-20)
(4) Que, considerando que o magistrado não pode nomear ou ordenar nada na religião do que Deus proibiu, nem há qualquer necessidade que ele nomeie ou ordene o que Deus já determinou e ordenou; se é certo que ele assim não pode, por meio de comando de lei tais coisas na igreja que antes não foram nem ordenadas nem proibidas, mas indiferentes, que são o campo de sua própria competência legislativa eclesiástica, então ele não tem nem poder nem autoridade sobre a religião em absoluto.

Que o amor por Cristo nos mantenha fiéis no seu serviço.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Pneumatologia "A Obra do Espírito Santo"

Livro de A.W. Pink

Lembro-me deste assunto ser abordado em um texto do Spurgeon que li. Tema importantíssimo de ser trabalhado, principalmente devido a pandemia de distorções atuais.

No ebook lido, percebo que o coração do texto está em na ideia do homem natural não ser capaz de cooperar com o Espírito uma vez que ele está “morto em delitos e pecados”, e, por dizer que as operações do Espírito no coração e na consciência de um homem não podem ser resistidas, pois isto negaria Sua onipotência e alteraria a doutrina da salvação.

Percebemos também que o E.S. age através das escrituras sagradas e é ingenuamente chamado de “um simples ato de fé” a alegação mentirosa de que, em outras palavras, o homem seja o iniciante da sua própria salvação.

Erram muito os que pensam que depois que o Espírito fez o Seu trabalho na consciência, segue que é o homem quem deve dizer se ele quer ser regenerado ou não, se ele irá crer ou não. O Espírito de Deus não espera que o pecador exerça a sua vontade para crer; Ele opera nos “eleitos” “tanto o querer como o efetuar”. (Filipenses 2:13) Portanto, Jeová declara: “Eu fui achado pelos que não me buscavam” (Isaías 65:1, citado por Paulo em Romanos 10:20). Pois “crer” em Cristo de forma salvífica é um ato sobrenatural, o efeito da graça sobrenatural.

Tudo é pelo E.S. Amém.

domingo, 6 de dezembro de 2020

Podemos comemorar o Natal?

 COISAS QUE SÃO PAGÃS, MAS A GALERA QUE NÃO COMEMORA O NATAL POR SER PAGÃO FAZ SEM NENHUM PROBLEMA!


Por Zilton Alencar


O CASAMENTO


As cerimônias de casamento que são realizadas nas igrejas evangélicas, das quais participam e se submetem até os mais radicais em relação ao “paganismo natalino”, têm origem pagã! Vejamos:


1. O bolo tem origem pagã, e remonta os cultos à deusa Ártemis (a mesma deusa Diana citada em Atos 19.24ss). Os primeiros tipos de bolo eram feitos com farinha e mel e oferecidos a esta deusa como oferendas. Seria, portanto, pecado o crente comer bolo por causa da origem deste alimento!


2. O vestido branco de casamento tem origem nas vestes usadas nos sacrifícios humanos dos cultos pagãos, onde uma vítima teria que ser sacrificada aos deuses: uma virgem, que deveria usar uma roupa de cor branca que apontava para a condição de sua virgindade. Algumas igrejas mais radicais em nossos dias recusam-se a casar noivas de branco quando as mesmas notoriamente não são mais virgens, e da mesma forma viúvas, já que o vestido branco é sinal de virgindade... Isto sem falar nas superstições que existem em relação a esta vestimenta, pois até entre cristãos se observa o costume de não permitir que o noivo veja o vestido e nem a noiva vestida com ele antes da cerimônia, pois isso certamente vai trazer azar ao casamento...


3. As alianças não só têm origem pagã, como o seu uso no dedo anular da mão esquerda também é costume pagão e supersticioso: a tradição do paganismo afirma que elas devem forçosamente ser colocadas neste dedo, pois há uma veia que passa exatamente nele, e que desemboca diretamente no coração. Esta “informação” é desmentida pela anatomia.


4. O ato da noiva jogar o buquê ao término da cerimônia também é um sinal de superstição e paganismo: a moça que o pegar será a próxima a se casar. Este “costume”, embora claramente profano e supersticioso, nunca foi condenado nem abolido de nosso meio. A cada casamento cristão que formos sempre veremos um amontoado de moças, ansiando desesperadamente por alcançar o precioso “amuleto” que vai garantir noivo e casamento rapidamente.


5. A troca de cálices no brinde entre os noivos (quando ambos entrelaçam os braços ao beber o champanha ou o refrigerante) também é costume pagão, assim como o ato de o noivo dar de comer à noiva um pedaço de bolo, e vice-versa. Este costume tem suas origens nas alianças primitivas, e foi perpetuado no nosso tempo através da cultura pagã cigana.


6. O ato de se jogar arroz na saída dos noivos também faz parte da tradição pagã. Os chineses praticam esta tradição há milênios em suas cerimônias de casamento, e estão declarando ao fazê-lo: “os deuses te abençoem, jamais deixando faltar arroz em tua panela” (o arroz é a base da alimentação do povo chinês).


7. Enquanto argumenta-se que a ceia e os presentes no natal são pecado, glutonaria, consumismo (capitalismo) e paganismo, ambos são feitos nos casamentos sem qualquer constrangimento. Inclusive, listas de presentes são estrategicamente deixadas em lojas da cidade, para "obrigar" os convidados a comprar presentes caros... A Ceia de natal é pecado, mas o jantar de casamento não!


8. A ornamentação da igreja e do salão de recepções inclui muitas coisas de origem pagã (estatuetas no bolo, lembrancinhas, etc). Além disto, muitos elementos do cerimonial foram originados das cerimônias católicas (marcha nupcial, a forma da entrada de noivos e padrinhos, etc).


9. Ao se chegar em casa, ou na suíte nupcial, o noivo carrega a noiva no colo, romanticamente... Que romantismo, que nada! Este ato era um ritual romano, que simbolizava não só a "posse" da mulher pelo marido (propriedade mesmo!) mas também o fim do culto dos deuses da família da noiva, que passaria a adotar os deuses do marido...


Resumindo: quase tudo o que ocorre, o que se faz e o que se usa numa cerimônia de casamento cristã tem origens nos costumes pagãos! Porém, até as igrejas mais radicais realizam casamentos nos moldes descritos acima, sem nenhum problema, questionamento ou constrangimento ― as mesmas igrejas cujos líderes rejeitam o natal por causa de seus “elementos pagãos e mundanos”!


A MEDICINA


A Medicina é uma das ciências mais antigas desenvolvidas pelo homem. Nos registros históricos há relatos de atividade médica já na Antiga Grécia, na Civilização Egípcia, na China e outros locais.


A princípio era baseada na manipulação de ervas e tratamentos naturais, muitas vezes com fundos místicos. Deuses e entidades eram invocados para, por meio das fórmulas aplicadas, curarem as doenças.


A Bíblia menciona médicos por ocasião da morte de Jacó, quando José ordenou a seus servos médicos que embalsamassem o corpo de seu pai (Gn 50). O embalsamamento egípcio era algo ligado à cultura e à religião politeísta do país; era era preparação do corpo para a vida eterna ao lado do deuses do panteão egípcio, e era feito seguindo rituais da religião pagã egípcia.


Durante muitos anos a Igreja perseguiu os médicos, pois os mesmos além de fazerem rituais de feitiçaria, usavam cadáveres pra dissecação, numa profanação ao corpo humano, templo do Espírito Santo. Até hoje, as Universidades usam cadáveres para dissecação, negando-lhes um sepultamento cristão digno.

De origem totalmente pagã, a medicina tem como símbolo o Bordão de Esculápio, relacionado a astrologia e que representa um deus pagão egípcio, até hoje patrono da medicina.


Da mesma forma, o crente que não comemora o natal por ter origem pagã também não pode fazer uso da medicina, que também é pagã. Eles devem contar apenas com o poder da oração e da fé.


Outro detalhe pagão ligado à medicina é a FARMÁCIA, estabelecimento para onde somos imediatamente encaminhados apos a consulta médica. Este nome tem origem na palavra grega φαρμακεια (pharmakeia), que no NT é traduzida como FEITIÇARIA (Gl 5:20). Como se não bastasse se consultar com um médico (ato pagão de pacto involuntário com o diabo e demônios), quando vamos à farmácia acrescentamos pecado a pecado, pois praticamos, mesmo sem saber, o pecado da feitiçaria! Da mesma forma que demônios são adorados de forma inconsciente ao se armar uma árvore de Natal, também o são quando vamos a um médico ou farmácia, já que a origem origem de ambos é pagã.


Mais um detalhe maligno associado à medicina é a ENFERMAGEM. Quem estudar sobre as origens das enfermeiras, saberá que as primeiras "profissionais" da área foram recrutadas entre as PROSTITUTAS, o que associa inexoravelmente à prostituição e imoralidade sexual. Não é possível que alguém que se diga cristão aceite tal prática! Além disso, a enfermagem, entre os séculos V e VIII, surgiu entre os religiosos católicos como um sacerdócio. Ou seja, tem origem pagã!!


A PRÁTICA ESPORTIVA


A prática esportiva teve início remoto. Já havia monumentos de vários estilos esportivos dos antigos egípcios, babilônios e assírios com cenas de luta, jogos de bola, natação, acrobacias e danças.

Entre os egípcios, a luta corpo-a-corpo e com espadas surgiram por volta de 2.700 a.C. e eram exercícios com fins militares. Outros jogos tinham caráter religioso, relacionado a antigas religiões pagãs, de adoração a deuses.

Finalmente, chegamos à Grécia, aonde os Jogos Olímpicos foram criados. Os esportes praticados nestes jogos tinham a intenção de adorar os deuses do Olimpo! Os vencedores, eram tratados como "deuses por um dia", honrados por Zeus e pelos demais deuses do panteão!

Os esportes promovem a disputa, o instinto maligno de se provar que é superior ao outro. Isso nem de longe é uma prática cristã!

Caro irmão que não comemora o natal por ser de origem pagã, fuja de todo tipo de pratica esportiva! Futebol, vôlei, luta, jogo de peteca, tudo isso tem origem na idolatria de deuses pagãos!


UNIVERSIDADES


Você sabia que as universidades têm origem pagã? Na idade média, a Igreja Católica, em pleno domínio pelo medo, afundada em dogmas, dá inicio às primeiras Universidades, sempre tendo como objetivo inicial manter o domínio das mentes através do monopólio intelectual. Essa época coincide com a era negra da igreja cristã.


Portanto, você caro irmão evangélico, que não comemora o natal por ter origem pagã, não pode frequentar cursos universitários, pois são igualmente pagãos! A mesma Igreja Católica que deu ao mundo o São Nicolau (o papai Noel), deixou como legado as Universidades! Se um é pecado, o outro também o é!!


CURSOS TEOLÓGICOS


Se você cursou cursou teologia e não comemora o natal, por alegar que teve origem pagã, preciso te lembrar que a disciplina "HERMENÊUTICA", que se estuda tanto na teologia quanto no direito, também tem origem pagã, pois vem do "deus" Hermes, o intérprete dos "oráculos divinos".

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RESUMINDO: Que Deus nos livre de todo este paganismo! E como Mark Zurkerberg é ATEU (e alguns até dizem que é SATANISTA), aproveitemos e encerremos nossa conta do Facebook.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

UMA RESPOSTA A ED RENÉ KIVITZ

 Excelente resposta e comentário sobre o lamentável ocorrido no último domingo

Ed René Kivitz disse:

 

"Não é possível! Não é possível tratar a Bíblia como um livro que revela verdades absolutas, porque não somos seguidores de um livro. Nós somos seguidores de Jesus Cristo!" (Ed René Kivitz)


RESPOSTA:


Pelo contrário, somos seguidores de Jesus Cristo e, por isso, somos seguidores de um livro. Foi o próprio Jesus quem nos ensinou a seguir a Bíblia e a tratar a Bíblia como um livro que revela verdades absolutas. Em última análise, essa é a única razão para um cristão seguir e acreditar na Bíblia: porque Jesus mandou. Eu não sigo a Bíblia por nenhum outro motivo. Eu só creio na Bíblia porque Jesus ensinou a crer. Então, quando Ed René Kivitz diz para não seguirmos a Bíblia, o que ele está realmente pedindo é para não seguirmos Jesus.


Quando Jesus nasceu, ele nasceu de uma virgem (Mateus 1:16-25). Por quê? Porque era o que a Bíblia dizia que aconteceria (Isaías 7:14).


Quando ele nasceu, ele nasceu em Belém (Mateus 2:1). Por quê? Porque era o que a Bíblia dizia que aconteceria (Miquéias 5:2).


Jesus inaugurou seu ministério quando, aos trinta anos de idade, ele foi ungido pelo Espírito Santo em seu batismo (Lucas 3:21-22; Lucas 4:14-21; Mateus 4:17). Por quê? Porque era o que a Bíblia dizia que aconteceria (Isaías 61:1-2).


Jesus disse que para crer nele era necessário crer nos livros da Bíblia escritos por Moisés (João 5:45-47). Quando olhamos para os seus discursos, vemos que ele frequentemente citava narrativas dos livros de Moisés como histórias reais. Jesus citou as histórias da criação (Marcos 2:27; Gênesis 2:1-3), de Adão e Eva (Mateus 19:4-6; Gênesis 1:26-28; 2:7,21-24; João 8:44; Gênesis 3:1-6), de Caim e Abel (Mateus 23:35; Gênesis 4:1-16), do dilúvio (Mateus 24:37-39; Lucas 17:26-27; Gênesis 6-9), da destruição de Sodoma e Gomorra (Mateus 10:15; 11:23-24; Marcos 6:11; Lucas 10:12; 17:29), de Abraão, Isaque e Jacó (Mateus 8:11; Lucas 13:16; 19:9; João 8:39-40, 56), do encontro de Moisés com Deus na sarça (Marcos 12:26; Lucas 20:37; Êxodo 3), do maná (João 6:49; Êxodo 16), bem como a história da serpente de bronze (João 3:4; Números 21:7-9) como histórias reais e dignas de todo crédito. Quando ele foi tentado por Satanás no deserto, Deuteronômio foi o seu escudo contra a tentação (Mateus 4:4,7,10). Em uma conversa com uma mulher de Samaria, quando ela perguntou sobre a maneira correta de adorar a Deus e Jesus disse que a maneira correta era a que tinha sido ensinada por Moisés (João 4:20,21). Quando um jovem rico perguntou sobre a vida eterna, Jesus respondeu citando o livro de Êxodo (Mateus 19:16-19; Êxodo 20:12-16). Quando alguém perguntou sobre qual seria o mais importante mandamento de Deus, Jesus respondeu citando os livros de Levítico e Deuteronômio (Mateus 22:35-40; Deuteronômio 6:5; Levítico 19:18).


Jesus também estava sempre citando os livros da Bíblia que foram escritos depois de Moisés como verdadeiros e dignos de todo crédito. Ele sempre citava Davi, Salomão, Isaías, Jeremias, Zacarias, Jonas, o livro dos Salmos, etc. Por exemplo, em um dos seus discursos, Jesus falou sobre o que aconteceria no dia do juízo final com os homens de sua geração:


“A rainha do sul se levantará no juízo com os homens desta geração, e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão.” (Lucas 11:31)


Quem era a rainha do sul? Como Jesus sabia que ela tinha saído dos confins da terra para ouvir Salomão? E por que Jesus tinha tanta certeza de que, no dia do juízo final, ela estaria entre os salvos? Porque ele cria na divina inspiração de 1 Reis e, portanto, tratava o testemunho de 1 Reis 10:1-19 como real e digno de todo crédito.


Quando Pedro queria impedir Jesus ser de crucificado, qual foi a resposta? Que ele tinha que ser crucificado porque era o que a Bíblia dizia sobre ele (Mateus 26:54).


Quais foram as últimas palavras de Jesus na cruz antes de morrer? Foram as palavras da Bíblia: "Nas tuas mãos encomendo o meu espírito"  (Salmo 31:5; Lucas 23:46).


Qual foi uma das primeiras coisas que Jesus fez depois de ressuscitar? Pregar a Bíblia para os seus discípulos (Lucas 24:27; 44-48).


Qual foi a última coisa que Jesus Cristo mandou que os doze apóstolos fizessem antes de deixar este mundo e subir para o Céu? Ele mandou que eles permanecessem em Jerusalém e esperassem a promessa da Bíblia de que haveria um derramamento do Espírito Santo (Atos 1:1-8; 2:14-21).


Então, quem segue Jesus precisa crer e seguir a Bíblia. Foi o próprio Jesus quem nos ensinou a crer na Bíblia e seguir a Bíblia. Além disso, Jesus também nos ensinou o seguinte:


"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?" (Mateus 7:15,16)


Por isso, em obediência às palavras de Jesus, acautelai-vos de Ed René Kivitz, pois ele vem até vós vestido como ovelha, mas, interiormente, é um lobo devorador."


Frank Brito

O Antigo Testamento defende casos de estupro e ensina que uma mulher estuprada deve casar-se com o estuprador?

 O Antigo Testamento defende casos de estupro e ensina que uma mulher estuprada deve casar-se com o estuprador?


O texto de Deuteronômio 22.28–29 traz a seguinte regulamentação para a nação de Israel no Antigo Testamento:


“28 Se um homem se encontrar com uma moça sem compromisso de casamento e a violentar, e eles forem descobertos, 29 ele pagará ao pai da moça cinquenta peças de prata e terá que casar-se com a moça, pois a violentou. Jamais poderá divorciar-se dela.” (Deuteronômio 22.28–29, Nova Versão Internacional)


Esse texto realmente defende estupro e ensina que uma mulher estuprada deve casar-se com o estuprador e que, portanto, precisamos atualizar e ressignificar as Escrituras para que respondam às complexidades de nossa sociedade atual? Ou dizer isso é apenas mais um truque retórico usado como pretexto para corromper e relativizar a verdade revelada nas Escrituras segundo o espírito diabólico de nossos tempos?


Os tradutores da NVI, por exemplo, entenderam que esta passagem descreve um caso de estupro, pelo uso da expressão “violentar” a partir de dois verbos no texto original (que a Almeida Fiel simplesmente traduz como “e ‘pegar’ nela, e ‘se deitar’ com ela”). Mas os versículos imediatamente anteriores sugerem que este texto não descreve, pelo menos não necessariamente, um caso de estupro, mas, sim, uma relação consentida (imoral e perversa, sim, mas consentida). Vejamos a passagem então num contexto mais amplo (na tradução da ACF):


Primeiro caso:

“25 E se algum homem no campo achar uma moça desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, então morrerá só o homem que se deitou com ela; 26 Porém à moça não farás nada. A moça não tem culpa de morte; porque, como o homem que se levanta contra o seu próximo, e lhe tira a vida, assim é este caso. 27 Pois a achou no campo; a moça desposada gritou, e não houve quem a livrasse.


Segundo caso:

28 Quando um homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados, 29 Então o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinqüenta siclos de prata; e porquanto a humilhou, lhe será por mulher; não a poderá despedir em todos os seus dias.”


Notemos então o seguinte:


(1) Os versículos 25 a 27 de fato já legislam sobre um caso explícito de estupro. Inclusive, a pena para o estuprador é nada menos que a morte. Então, por que o texto bíblico trataria novamente sobre estupro nos versículos 28–29, e com punições radicalmente diferentes? Faria algum sentido, mesmo nos dias do Antigo Testamento, que um homem que estupra uma mulher casada seja punido com morte enquanto um homem que estupra uma virgem solteira deva simplesmente pagar o dote pela mulher e casar-se com ela? Não faria, porque o segundo caso é radicalmente diferente do primeiro.


(2) De fato, o primeiro caso trata explicitamente de estupro, enquanto o segundo caso trata possivelmente de uma relação consentida. No primeiro caso, “morrerá só o” estuprador, e a mulher é explicitamente reconhecida como uma vítima que “não tem culpa”, e que inclusive “gritou” por ajuda. Já o segundo caso descreve uma situação em que ambos são “apanhados”, não havendo qualquer referência à mulher como uma vítima, ou como quem não teve culpa (inclusive, sequer há uma indicação de quando e como os dois foram “apanhados”--uma testemunha viu? houve arrependimento e confissão? a mulher descobriu que estava grávida e então confessaram?).


(3) Na expressão “a forçar, e se deitar com ela” no primeiro caso, os verbos na língua original são “chazaq” e “shakab”, respectivamente. No segundo caso, a expressão “pegar nela, e se deitar com ela” traduz os verbos “taphas” e “shakab”. Reparemos que em ambos os casos, o verbo traduzido como “se deitar” é o mesmo verbo “shakab”, que se refere simplesmente ao ato sexual (seja forçado, como no primeiro caso, ou consensual, como em Levítico 15.18, por exemplo). No primeiro caso, o uso do verbo “chazaq” em conjunto com o verbo “shakab” indica que o ato sexual for forçado, como também é o caso, por exemplo, em Gênesis 34.2, onde Siquém estupra Diná, e em 2 Samuel 13:11, onde Amnom estupra Tamar. Se no segundo caso o autor do texto quisesse descrever um caso de estupro, teria naturalmente utilizado o mesmo verbo, “chazaq”, mas utiliza o verbo “taphas” (pegar, agarrar), nunca utilizado para descrever casos de estupro em outras passagens do Antigo Testamento.


(4) O sentido do segundo caso, portanto, é de uma relação sexual consentida. Reparemos, por exemplo, no texto paralelo de Êxodo 22.16, que diz que “se alguém enganar/seduzir/persuadir alguma virgem, que não for desposada, e se deitar com ela, certamente a dotará e tomará por sua mulher”. Ainda assim, o segundo caso descreve uma imoralidade, um ato de fornicação, e o homem que desonrou a mulher, segundo as leis vigentes na nação de Israel no Antigo Testamento, não podia simplesmente abandoná-la à sua própria vergonha, mas tinha obrigação moral de cuidar dela como sua esposa.


Não há em Deuteronômio 22:28–29, portanto, qualquer apologia ao estupro, e muito menos obrigação de uma mulher estuprada casar-se com o estuprador. Evidentemente, ambos os casos tratam de legislação para a nação de Israel no Antigo Testamento e não advogam, necessariamente, que debaixo da Nova Aliança os cristãos devam seguir exatamente as mesmas prescrições. Mas os princípios morais no texto, explícitos ou adjacentes, são claros, universais e imutáveis. Nada no texto é um absurdo ou um escândalo para os leitores modernos. Nenhum princípio moral precisa ser atualizado ou ressignificado para que se entenda e se aplique o texto para os nossos dias. Basta apenas um pouco de boa vontade e de boa exegese.

Fabiano Prado Lima

sábado, 30 de maio de 2020

Verdades para tempos difíceis.

1 Tessalonicenses 5:9 Porque Deus decidiu nos salvar por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, em vez de derramar sua ira sobre nós. 10 Cristo morreu por nós para que, quer estejamos despertos, quer dormindo, vivamos com ele para sempre.

Verdade 1: A ira de Deus não está nem será derramadas em nós que estamos em Cristo.  Não somos peões para Deus, somos seus filhos e quer estejamos bons ou doentes, vivos ou mortos, devemos viver para a glória de Deus com esperança no porvir.

Mateus 7:24 “Quem ouve minhas palavras e as pratica é tão sábio como a pessoa que constrói sua casa sobre uma rocha firme.

Verdade 2: Praticar a verdade de Deus sempre que a ouve e saber que nossos pés estão sobre aquele que é a rocha inabalável.

Mateus 15:14 Portanto, não façam caso deles. São guias cegos conduzindo cegos e, se um cego conduzir outro, ambos cairão numa vala”.

Verdade 3: O Senhor Jesus chama de cegos aqueles que não creem nele e desejam seu mal, mas nós seu povo, ainda que o mundo nos chame de cegos, nós somos capacitados pelo Espirito Santo e vemos pela fé  a glória de Deus através da sua santa palavra.

Efésios 2:3 Todos nós vivíamos desse modo, seguindo os desejos ardentes e as inclinações de nossa natureza humana. Éramos, por natureza, merecedores da ira, como os demais.

Verdade 4: Deus pode derramar sua ira em qualquer um e ele continua justo.

Lamentações de Jeremias 3:31 Pois o Senhor não abandona ninguém para sempre. 32 Embora traga tristeza, também mostra compaixão, por causa da grandeza de seu amor.Lamentações de Jeremias 3:33 Pois não tem prazer em afligir as pessoas, nem em lhes causar tristeza.

Verdade 5: Deus pode trazer tristeza sobre seus servos, mas isto tem um propósito eterno e justo, devemos confiar na suprema sabedoria de Deus. Vejamos por exemplo em Gênesis 50:20, o mal que fizeram a José  teve Deus ao fundo inventando para o bem de José e de muitos.

Deuteronômio 32:39 Vejam agora que eu sou o único; não há outro deus além de mim! Causo a morte e dou a vida, causo a ferida e faço sarar; ninguém pode escapar de minha mão poderosa!

Verdade 6: Não é bíblico tirar Deus do trono, ele é soberano e sua soberania nos levará  ao final, para a paz da nova vida em Cristo.

Romanos 8:32 Se ele não poupou nem mesmo seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, acaso não nos dará todas as outras coisas?

Verdade 7: Deus veio ao mundo e sofreu. Sua bondade já foi provada. Creia e arrependa-se. Viva pra ele, morra para ele. Todos estamos em um mundo mal. Nosso espantodeve ser a sua maravilhosa graça e não o mal do mundo. O que deveria nos espantar é que fomos salvos e não destruídos. Afinal somos tão maus quanto qualquer outro. E pelo motivo do mundo ser mal, devemos fazer o bem e sermos bons em meio as tragedias. Nao se engane, nao teremos um paraíso nesta terra feito por político algum. A esperança dos cristãos sempre foi unicamente Jesus Cristo. Em nome de um mundo melhor, muitos fizeram promessas e horríveis crimes, se alegando na utopia imaginada, prometiam regimes tão bons que as pessoas nem precisariam ser boas, pois o sistema traria a paz. Ilusão! Neste mundo de aflições  não devemos pensar e ilusões imaginadas, mas na realidade, e como agentes de Deus, fazer as boas obras. Não para sermos salvos, mas por ja o sermos.

Em Cristo, Ricardo Bruno.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Cristologia

Cristo, Totalmente Desejável

Por John Flavel

“Sim, Ele é totalmente desejável.” (Cânticos 5:16)

Com amor sacrificial o Senhor Jesus nos fez seu povo, e segundo o John Flavel, o pecado faz cegueira no homem, e perdemos a visão da beleza em Cristo, isto porque o deus deste mundo tem cegado o nosso entendimento. Que alerta! Me estremeço com dor no coração ao perceber que o engano cega a tal ponto de desejarmos mais intensamente aquilo que está longe de Deus.
Este mundo enganador, não merece a milésima parte do amor que nos o damos! Que alegria ao receber essa exortação! Nosso salvador é grande em poder e misericórdia e nos chama ao arrependimento!
Algumas palavras do John Flavel foram fortes e me tocaram! Ele implora que nós coloquemos as nossas almas neste desejável Jesus que ate o pior coração ele converte e deixemos tudo permanecer fora dando preferência a Cristo! Sejamos todos nós humilhados pela corrupção de nossos corações que são tão ávidos em suas afeições por vaidades e trivialidades e tão resistentes em serem persuadidos a amar a Cristo. Quando ele fala sobre como devemos amar, vemos uma bela instrução! Não estime nada desejável exceto enquanto isto é deleitável em Cristo, ou utilizado por causa de Cristo. Não ame nada por si mesmo, não ame nada separado de Jesus Cristo.
Partes importantes do texto também nos incentiva a apresentar a cristo ao mundo por nosso comportamento pois nosso Amado é melhor do que qual-quer outro amado. Abandonar tudo o que é desejável sobre a terra, e o chamado Cristão, de forma que possamos estar com o totalmente desejável Senhor Jesus Cristo no Céu. Certamente vale a pena sofrer muito mais do que sofremos para estar com nosso amado Senhor.
O que nos consola é que quanto mais frequente e espiritual forem nossas comunicações e comunhão com Cristo, mais da beleza e amabilidade de Cristo será impressa em nossos espíritos, transformando-nos em Sua imagem, de glória em glória.
Amém.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Teontologia


Não ouvimos nenhuma voz do céu, não ouvimos nenhuma voz a noite, mas temos um testemunho mais seguro do que qualquer destas coisas. Se um anjo do céu falasse ao crente em particular sobre o amor do salvador, esta evidencia seria menos satisfatória do que a evidencia eficaz produzida no nosso coração elo Espirito Santo. 
Spurgeon

1 Pedro 1:3-5, consideremos oito coisas:
(1) a sua conexão, para que percebamos que todos estão incluídos pelas palavras “nos gerou de novo”;
(2) a sua natureza, uma doxologia (“Bendito seja”);
(3) o seu Objeto, “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”;
(4) a sua atribuição, “Sua grande misericórdia”;
(5) o seu incitamento, “nos gerou de novo para uma viva esperança”;
(6) o seu reconhecimento, “pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”;
(7) a sua substância, “para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós” e
(8) a sua garantia, “que mediante a fé estais guardados”

Alguns extremistas dentre os Dispensacionalistas afirmam e insistem que as últimas sete epístolas do Novo Testamento (de Hebreus a Judas) não dizem respeito a todos aqueles que são membros do corpo místico de Cristo, mas são totalmente Judaicas, escritas pelos apóstolos para a circuncisão e destinadas somente para eles. Tal afirmação feroz e perversa é uma invenção arbitrária deles próprios, pois não há uma palavra nas Escrituras que fundamenta a reivindicação deles. Pelo contrário, há muito nestas mesmas Epístolas que repudiam claramente esse ponto de vista.
Em primeiro lugar, consideramos a sua conexão. Aqueles em cujo nome o apóstolo ofereceu esta doxologia são citados de acordo com suas circunstâncias literais e figuradas no versículo 1, e, em seguida, descritos por suas características espirituais:

 “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo” (v. 2). Essa descrição refere-se igualmente a todos os regenerados em todas as épocas. Quando conectada com a eleição, a “presciência de Deus” não se refere à Sua presciência eterna e universal, pois esta envolve todos os seres e acontecimentos, passados, presentes e futuros; e, portanto, tem por seus objetos os não-eleitos, bem como os eleitos. Consequentemente, não há qualquer alusão à previsão de Deus de nossa crença ou qualquer outra virtude nos objetos de Sua escolha. Em vez disso, o termo presciência relaciona-se à fonte ou origem da eleição, a saber, a imerecida boa vontade e aprovação de Deus. Para este sentido da palavra, veja os seguintes: Salmo 1:6; Amós 3:2; 2 Timóteo 2:19. Para um sentido semelhante da palavra previsão, veja Romanos 11:2. Portanto, a frase “eleitos segundo a presciência de Deus” significa que as pessoas favorecidas, assim descritas, foram de antemão amadas por Ele, que foram os objetos de Sua eterna graça, inalteravelmente agradáveis a Ele, enquanto Ele as previa em Cristo, “... pela qual nos fez agradáveis [ou “objetos da graça”] a si no Amado” (Efésios 1:4-6).

As palavras “para a obediência” aqui em 1 Pedro 1:2 significam que pelo chamado eficaz do Espírito, somos sujeitos ao chamado de autoridade do Evangelho (versículo 22 e Romanos 10:1, 16) e, posteriormente, para os seus preceitos. A Eleição nunca promove licenciosidade, mas sempre produz santidade e boas obras (Efésios 1:4; 2:10). O Espírito regenera os pecadores para uma nova vida de amável submissão a Cristo, e não a uma vida de autossatisfação. Quando o Espírito santifica a alma, é a fim de que ela possa adornar o Evangelho por uma caminhada que é regulada por ele. É pela sua obediência que um Cristão torna evidente a sua eleição pelo Pai, pois anteriormente ele era um dos “filhos da desobediência” (Efésios 5:6). Por sua nova vida de obediência, ele fornece a prova de uma obra sobrenatural do Espírito em seu interior.

“E aspersão do sangue de Jesus Cristo”. É importante que nós entendamos a distinção entre a aspersão do sangue de Cristo e o derramamento dele (Hebreus 9:22). O derramamento é em relação a Deus; enquanto que a aspersão é a sua aplicação ao crente, pelo qual ele obtém o perdão e a paz de consciência (Hebreus 9:13-14; 10:22), e pelo que o seu serviço é prestado de maneira aceitável a Deus (1 Pedro 2:5).
Quando um israelita O chamava como “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”, ele O reconhecia e confes-sava não somente como o Criador e Governador moral do mundo, mas também como o Deus da aliança de sua nação. Assim, quando o Cristão O chama como “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”, ele O reconhece como o Autor da eterna redenção por meio do Filho encarnado

O Altíssimo é “benigno até para com os ingratos e maus” (Lucas 6:35). Mas as bênçãos espirituais são derramadas a partir dEle não simplesmente como Deus, nem da parte do Pai absolutamente, mas a partir do “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. No que segue, o apóstolo faz menção à Sua grande misericórdia, de Seu gerar os eleitos para uma viva esperança, e para uma herança que transcende infinitamente todo bem terrenal. E na concessão desses favores, Deus é aqui reconhecido no caráter especial no qual Ele lhes outorga. Se for perguntado, Como pode um Deus santo dotar homens pecadores com tais bênçãos? A resposta é, como “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. É porque Deus Se agrada do Redentor que Ele Se agrada dos redimidos. A obra de Cristo mereceu tal recompensa, e Ele a compartilha com aqueles que Lhe pertencem (João 17:22). Tudo vem para nós do Pai, por meio do Filho.


domingo, 24 de novembro de 2019

A inspiração divina é uma das pressuposições primárias do Cristianismo.

70 vezes pode ser encontrado no novo testamento a expressão: "está escrito", significando que a vontade de Deus escrita, é plena e inalterável, possuindo autoridade superior as nossas emoções, experiências subjetivas, e visões de mundo diversas. Logo, a finalidade de todo estudo bíblico é a busca pela verdade de Deus revelada. Alguém pode argumentar que o estudo da escritura deve sempre ter uma finalidade devocional para edificação, mas se não atentarmos para a verdade, estaremos nos edificando sobre a mentira. A verdadeira devoção nasce da verdade encontrada na doutrina. Irracionalidade e ignorância não são virtudes cristãs. Uma aversão ao estudo e a doutrina nos leva a passarmos décadas alicerçados no erro.

Esta é a minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo Filipenses 1:9,10

O que se entende por “inspiração” das Escrituras?
Resposta: “Inspiração” é a obra de Deus sobre os corações, mentes e mãos dos homens para nos dar a própria Palavra de Deus em forma escrita. 2 Timóteo 3:16: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça”. 2 Pedro 1:20-21: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. Veja também: Isaías 8:20; 1 Coríntios 2:9-14; Hebreus 1:1-3.

O termo inspiração deriva do Latim inspiro, “respirar para dentro”, referindo-se aos autores humanos. A questão real, no entanto, é que as próprias Escrituras são “inspiradas por Deus”, ou seja, soprada por Deus (theopneustos) — 2 Timóteo 3:16. A grande verdade da revelação Divina é que Deus falou aos homens (Hebreus 1:1-3). Ele não só falou aos homens, mas falou em termos compreensíveis. A grande verdade da inspiração é que esta revelação é preservada e protegida como a própria Palavra de Deus escrita. A inspiração é a influência sobrenatural exercida sobre os escritores sagrados pelo Espírito de Deus, em virtude da qual os seus escritos são a própria Palavra de Deus. Assim, a inspiração Divina se estende aos próprios escritos.

A inspiração Divina da Escritura é uma das pressuposições primárias do Cristianismo. Ela é a religião Divinamente revelada e, portanto, permanece única entre as religiões do mundo.

quarta-feira, 3 de julho de 2019



Tantos erros que cansa ter de explicar um a um. Por isto explicarei só o mais óbvio:

- No momento que o bom samaritano olhar para si mesmo, achando-se melhor que os fariseus e julgando-os com certo desprezo, este bom samaritano está fazendo o mesmo que caracteriza os fariseus. Ele já não pode ser um bom samaritano, pois ele se tornou um fariseu também.

Vou chamar ele de samariTHANOS.