sábado, 14 de outubro de 2023

O Hamas e a memória de Deus.

 Talvez se possa afirmar que a maioria das pessoas saibam quem foram Anne Frank, Sócrates, Albert Einstein, Leonardo Da Vinci, entre outros(a)... Na história humana, dificilmente sejam esquecidos. Estão eternizados na história do mundo livre moderno. Talvez já tenha passado por sua mente a seguinte pergunta: Será que um dia serei grande como estas pessoas? Desejamos ter uma vida vibrante e com propósito eterno, e ao mesmo tempo a maioria das pessoas sabe que não serão lembradas, e no máximo, as gerações futuras tenham uma foto ou seu nome, mas sua história se apague. Assim como foi com trilhões de pessoas na terra. Peço agora um exercício imaginativo: Imagine que o Hamas te pegou e em 5 segundos você irá morrer. Você acredita que irão lembrar de você de qual jeito? As pessoas um dia nos esquecem, e seremos no máximo um registro. Faço agora um convite que já tem 2 milênios. Em Hebreus 11.6 somos chamados a buscar Deus [⁶que é galardoador dos que o buscam], e se galardoa alguém é pelo motivo de não esquecer os seus. O que estou dizendo é que em suma, só podemos ter por certo a segurança eterna. Escute agora Jó falando a seu coração: Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão; e, por isso, o meu coração se consome dentro de mim. Jó 19:25-27. Nosso verdadeiro propósito não é ser um belo registro dos homens, mas um belo registro diante de Deus. Pois assim falou Deus por meio de Paulo em Efésios: nós que estávamos longe, pelo sangue de Cristo fomos aproximados (vs 13) E hoje somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos. Efésios 2:10. Uma vida só nós temos por aqui, e ela facilmente pode ser arrancada de nós, mas o que foi feito pelo Espírito Santo em nós, pelo sangue do Filho, nos aproximando do Pai, permanecerá. Ali na MEMÓRIA DE DEUS, já somos eternos como vemos em Romanos 8:29. Nosso verdadeiro propósito não é ser um belo registro dos homens, mas um belo registro diante de Deus. Agrade a Deus, sirva a ele em tudo que fizer, ele é o único que nos preservará eternamente, nele jamais seremos lançados fora.

 

³⁷ Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.

³⁸ Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

³⁹ E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.

⁴⁰ Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

João 6:37-40

 

 

Presb. Ricardo Bruno Santos Silva.

sexta-feira, 24 de março de 2023

30 Razões por que mulheres não devem pregar em cultos públicos

 


1. Na criação, Deus estabeleceu o homem como cabeça e a mulher como auxiliadora (Gn 2.18). O ensino pressupõe autoridade;


2. Sendo o marido “o cabeça da mulher” (Ef 5.23) não pode a mulher, na igreja, ser cabeça do marido;


3. Os sacerdotes eram responsáveis em ensinar a Lei ao povo (Lv 10.11, Ml 2.7) e nunca houve sacerdotisas em Israel;


4. Mulheres foram profetisas na Bíblia, mas Pregação e Profecia são dons diferentes (Rm 12.6,7; 1Co 12.28,29 e Ef 4.11). Na Profecia Deus coloca as palavras na boca do profeta (Dt 18.18 e 1Co 14.30). Ele é tomado pela profecia (1Co 14.25). Até Saul profetizou (1Sm 10.10);


5. Mulheres profetizaram, mas o ensino autoritativo foi reservado aos homens (1Tm 1.12, 3.2, Tt 1.6);


6. Débora (Jz 4.6), Miriã (Êx 15.20,21) e Hulda (2Rs 22.14) profetizaram, mas não exerceram ensino autoritativo diante do povo;


7. Débora foi juíza em Israel por causa da omissão masculina. Todavia, ela não convocou o povo para a batalha, mas encorajou Baraque a fazê-lo (Jz 4.6,10);


8. Quando Baraque insistiu na presença de Débora, ela o repreendeu para que ele assumisse sua função de cabeça (Jz 4.9);


9. Na história de Débora, a palavra “julgava” (shaphat) não significa governar nem ensinar, mas decidir controvérsias;


10. Os filhos de Israel subiam a Débora para juízo. Ela não estava governando ou ensinando um grupo, mas julgando questões do povo debaixo de uma palmeira (Jz 4.5);


11. Débora não liderou a batalha. Baraque o fez. Por isso, ele é lembrado no futuro e Débora omitida (1Sm 12.11; Hb 11.32);


12. Crianças e mulheres como cabeças são juízo de Deus sobre o seu povo (Is 3.12);


13. Por mais que fosse seguido por mulheres que o serviam (Mt 27.55), Jesus só escolheu apóstolos homens;


14. Sendo Jesus isento de quaisquer preconceitos, poderia ter escolhido uma mulher para ser apóstola, mas não o fez porque a liderança do povo de Deus foi designada a homens;


15. Os apóstolos seguiram a mesma orientação submetendo a Deus a escolha de Matias no lugar de Judas (At 1.23);


16. Na escolha dos diáconos, só homens foram indicados para cuidarem das viúvas (At 6.3);


17. Priscila, juntamente com Áquila, ensinaram Apolo no particular, não no público: “tomaram-no consigo” (At 18.26);


18. Paulo ensinou aos coríntios o padrão bíblico: o marido é o cabeça do lar, os pastores são os cabeças de suas igrejas locais, Cristo é o cabeça da Igreja global e Deus Pai é o cabeça de Cristo (1Co 11.3)


19. O argumento que defende que a mulher pode pregar se estiver debaixo da autoridade do pastor é falacioso. Pastores não podem autorizar ninguém a desobedecer a Bíblia (Gl 1.8);


20. Quando Paulo escreve aos Gálatas dizendo que, em Cristo, “não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher” (Gl 3.28) ele está tratando de salvação, não de pregação ou de ofícios;


21. O propósito de Deus com a Bíblia foi o de alcançar todas as gerações do seu povo. A Bíblia continua atual e nela Deus não deixou orientações a pastoras, mas só a pastores (1Tm 3 e Tt 1);


22. As mulheres devem aprender em silêncio, com toda a submissão (1Tm 2.11);


23. O bispo ou presbítero, que deve ser, dentre outras coisas, “apto para ensinar” deve ser “esposo de uma só mulher”, logo, homem (1Tm 3.2);


24. Aqueles que devem se afadigar na palavra e no ensino são presbíteros, homens (1Tm 5.17);


25. As instruções quanto ao procedimento no trato com as ovelhas – ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem – são dadas a homens (2Tm 2.24,25);


26. As mulheres idosas são chamadas por Deus para ensinar “as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos” (Tt 2.3,4);


27. O sacerdócio universal dos crentes não diz respeito ao ensino autoritativo da igreja, mas ao acesso de todos os crentes a Jesus Cristo (Hb 10.19-22);


28. Os anjos das cartas do Apocalipse eram pastores, homens. Os pronomes estão todos no masculino (Ap 2.1,8,12,18, 3.1,7,14);


29. Na Bíblia, a única mulher que explicitamente ensina com autoridade é Jezabel, uma ímpia (Ap 2.20);


30. Não há livro bíblico escrito por mulher e, nos três primeiros séculos da Igreja nós não encontramos nenhuma mulher sendo ordenada ou sendo responsável pelo ensino da igreja, exceto no Montanismo, heresia do século II.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

A Verdadeira Satisfação de Ser Um Filho de Deus, por R. M. M’Cheyne – Comentário de Ricardo Bruno Santos Silva.

 A alegria e a satisfação em ser um filho de Deus, é um tema glorioso para se meditar!

Jesus foi um homem de dores, desprezado e rejeitado, e ainda assim, quase em todo o tempo, tinha uma santa alegria constante.

Moisés abandonou os prazeres do Egito. Ele possuía todos os prazeres que alguém poderia desejar. Ele “escolheu antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado”. (Hebreus 11:24-25)
Deus não trará juízo naqueles que tem sua alegria nas trevas. Qual é o agravo? Você encontra prazeres à parte dEle, isto é tão infinita ofensa a Cristo, que eu espero que Deus não abra o chão aonde vocês dançam, quando vocês têm os seus divertimentos, e deixe que caiam no inferno.

Acerca da satisfação, em primeiro lugar, o júbilo de um crente é real por que ele é perdoado. Observem em Mateus 9:1-2, o primeiro júbilo razoável que um pecador já teve é quando os seus pecados são perdoados. Você não conhecerá alegria verdadeira até então. Você não conhecerá felicidade sólida até que a voz de Jesus diga: “Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados”. Em segundo lugar as alegrias de um crente são sólidas por que ele é santificado. O crente sente que não conseguirá ser feliz sem ser santificado. Embora haja uma fonte de iniquidade a qual nunca cessará, até que você chegue entre os bem-aventurados, não se preocupe: “A Minha graça te basta”. Isto é o suficiente para consolar qualquer alma. As alegrias de um crente são sólidas, por que Cristo virá até nós em meio a tempestades. Observem Mateus 14:24-27, Cristo se aproxima do barco açoitado pela tempestade, à quarta vigília da noite, e diz: “Tende bom ânimo, sou eu, não temais”. Ah, irmãos, aqui há paz novamente. Teremos perseguições. “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”. Mas eu posso vos assegurar disto, que Cristo estará presente; Ele é o “socorro bem presente na hora da angústia”. Ah! Irmãos, eu sei que é assim, que se tribulações estão reservadas para a Igreja, o pequeno rebanho de Cristo será salvo. Ele virá à quarta vigília da noite, e dirá: “Tende bom ânimo, sou eu, não temais”. Se a tempestade nos faz ir parar na Rocha Eterna, isto não nos fará nenhum mal. Alegrias de um crente são sólidas, porque elas são eternas. “E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (Lucas 10:42). Todo o mais pode ser tirado de se você, seu dinheiro, amigos e etc., mas se uma vez você abraçou o Cordeiro de Deus, você tem esta boa parte, a qual nunca será tirada de você. Você é escolhido para “uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar” 1 Pedro 1:4.

Se é verdade que vocês foram perdoados, se é verdade que a Sua graça é suficiente para vocês, então, têm bons motivos para viver uma vida prazerosa, não permita que teu pecado e negligencia espiritual te deixem cego! Lembrem-se como é prescrito a vocês na Bíblia que façam tudo com alegria. “Deus ama ao que dá com alegria” 2 Coríntios 9:7. Deus não ama o serviço de escravos: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8:15). Deus ordena a você repetidamente que faça tudo o que vier à sua mão com todo o coração. Se você canta louvores, faça isto com todo o coração. Se você doa para a causa de Cristo, faça isto amavelmente; independente do que faça, o faça como quem tem o Espírito de Deus. Oh, é algo feliz labutar no serviço de Deus! Os apóstolos sofreram com júbilo. Lembre-se de suas

costas dilaceradas, ainda assim eles cantaram louvores a Deus na prisão à meia noite.

Irmãos, morramos alegremente também. É dito de Estevão, quando eles o apedrejaram, que “pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (Atos 7:60). Oh! feliz Estevão, é mais como uma criança caindo adormecida nos braços da mãe, pois é dito: “adormeceu”. E, oh! quanto teria brilhado a sua face logo depois. Ele poderia esquecer todo o ódio deles; ele poderia esquecer todas as suas duras palavras; ele poderia esquecer o seu sofrimento. Se nós estamos seguros de sentar no trono com Cristo, porque seríamos como escravos encarcerados aqui? Porque nós não deveríamos preferir partir e estar com Cristo, que é muito melhor?

Por último, aprendam a absoluta tolice e insensatez daqueles de vocês que estão sem Cristo. Eu sei que estes dentre vocês que estão fora de Cristo, pensam que nós é quem estamos fora da razão; mas se há algo tão verdadeiro no mundo, eu suplico que considerem se são vocês ou nós que estamos loucos. Eu creio que vocês têm paz, alegria, prazer e

conforto; mas não é verdade que vocês são pecadores não perdoados a caminho do inferno? Sua paz em breve terá fim; mas a nossa é uma notável alegria, e ainda que vocês a desprezem. Nós somos felizes, porque quanto mais brava a tempestade, mais próximo está Cristo. Nós somos felizes por que nós temos uma felicidade a qual Deus tem. É Deus quem nos fez felizes. Se isto é loucura, eu gostaria que todos vocês fossem loucos assim. Eu gostaria que toda a raça humana fosse louca assim, então, o mundo poderia ser feliz. Muitos de vocês, que estão sentados aqui esta noite, sabem que nunca foram trazidos a Cristo, nunca foram lavados em Seu sangue. Ainda assim, como conseguem viver felizes? Olhem ao seu redor, quantos estão mortos, sem Cristo? Irmãos, se vocês vivem como eles, vocês também morrerão como eles sem Cristo, e vocês nunca entrarão onde Ele se encontra. Se arrependam! Amém.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

"A Pedagogia de Jesus Cristo".

 "A Pedagogia de Jesus Cristo".

Como pedagogo e cristão atento ao texto bíblico, sem dúvida alguma posso afirmar que a pedagogia de Jesus é inigualável na sua verdade, bondade e sabedoria.

O Deus que se revelou na natureza, e ensinou por meio da sua aliança, agora estava se mostrando especialmente no filho. Revelando sua ira infinita e sua misericórdia infinita por meio do mestre Jesus.

O ensino de Jesus usava ilustrações como os lírios do campo, para trazer lições espirituais abençoadoras. Um Deus que vê e ensina um olhar para os detalhes belos da vida.

Como primeira característica da pedagogia de Jesus Cristo vemos a aproximação que ele tem com a massa de pessoas que buscavam ouvir sua teologia ou algumas vezes apenas se aproveitar dos Milagres que aconteciam. Esta abordagem mais próxima era diferente da abordagem dos fariseus que se preocupavam apenas com a observância minuciosa de cada detalhe da Lei e com isso se afastaram do Povo de uma forma até mesmo hipócrita e arrogante.

Podemos ver algumas vezes, Jesus Cristo chamando atenção de seus ouvintes para as escrituras, por dois motivos, o primeiro motivo é que seus ouvintes já tinham alguns conhecimentos teológicos, e o Senhor Jesus Cristo veio esclarecer e dar a real interpretação destes conceitos, e o segundo motivo é que Jesus Cristo apontava para as escrituras como nossa única regra de fé e prática, ele mesmo disse após a sua Ressurreição, no caminho de Damasco, que as escrituras do velho testamento apontavam para ele e falavam acerca dele, portanto, Jesus Cristo nos ensinou que a fé deve ser baseada nas escrituras, naquilo que foi revelado, inspirado e preservado por Deus como nossa única regra de fé e prática.

Uma coisa muito importante que pode ser observada no ensino de Jesus Cristo é que ele aponta para a necessidade de cada ser humano nascer de novo, e ser salvo pela graça. Justamente o maior problema do homem é central no ensino de Jesus, e não é um meteoro que venha destruir o planeta ou uma bomba atômica, ou um líder extremista, mas é o próprio Deus irado, pois o evangelho diz que aquele que não crê em Cristo, a ira de Deus permanece sobre ele. A pedagogia de Jesus Cristo então é muito simples e visa o objetivo de causar no homem a consciência de que ele precisa se arrepender, precisa de transformação, pois do contrário, sem Cristo, ele não terá o perdão para os seus pecados e diante de Deus permanecerá como um criminoso, o objetivo da vinda de Cristo para terra está em cada um dos seus ensinos.

Outra característica do ensino de Cristo é a sua abrangência. O seu ensino inclui povos de toda raça, tribo ou nação, sua doutrina quebra paradigmas e avança implacavelmente no mundo por entre qualquer Cultura. Seu ensino é inclusivo, no sentido de abrangência e adaptação, seu estudo é maravilhoso e se torna mais brilhante quando vemos que Jesus sendo Deus, não se apresentou de forma arrogante, e sim de forma humilde, chegando perto do seu público, interagindo com graça, humildade e firmeza e deixando eles à vontade para perguntar e tirarem suas dúvidas enquanto o senhor ensinava explicando.

Jesus é o professor por excelência. Invencível em qualquer debate. Ensinando a verdade de Deus para todo aquele que fosse ouvir. Como professores, devemos buscar nos inspirar em bons mestres, mas principalmente em Cristo que é o Mestre dos Mestres por excelência, e lembrarmos que quando fazemos aquilo que amamos, nos destacamos por “fazer bem feito”, mas quando não fazemos com amor nem da forma correta, não vamos nos destacar, sabendo que o objetivo não é se destacar, mas fazer com amor, humildade, graça, e com perdão de forma prática, e isso o Mestre dos Mestres nos ensina em cada linha do evangelho.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Tradições orais dos católicos romanos são a verdade?

Dois argumentos contrários.

1 – Os patrísticos não são superiores aos apóstolos, é mais confiável ficar com o que os apóstolos deixaram, estes trazem o fundamento doutrinário confiável.

Efésios 2.20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;

Efésios 3.5 O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;

OBS: O dom de profecia era a capacidade de revelar a doutrina no período que o novo testamento estava sendo escrito, até que o cânon estivesse revelado.

Efésios 4.11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, 12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;

Alguns receberam dons proféticos de revelação pois era necessário, um grupo fechado recebeu o de Apostolo, e, alguns, dons de liderança, para servir às igrejas na obra do ministério, mas o fundamento nunca foi outro, senão Jesus e em segundo lugar, os apóstolos (Temporariamente) e depois os profetas (Temporariamente).

Não somos baseados nos pais da igreja, mas neste fundamento que se encontra na bíblia.

2 – As cartas do novo testamento foram escritas no geral, para responder e sanar questões de hereges, falsos profetas e confusões. Paulo escreve aos gálatas assustado, como rapidamente eles abraçavam mentiras:

Gálatas 1.6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;

Estar perto dos Apóstolos, não é garantia de preservar boa teologia e tradição, proximidade temporal é argumento fraco.

Outro exemplo:

2 Co.1 É ESTA a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra.

2 Já anteriormente o disse, e segunda vez o digo como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o escrevo aos que antes pecaram e a todos os mais, que, se outra vez for, não lhes perdoarei;

3 Visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco, antes é poderoso entre vós.



- Os católicos acreditam que são a continuidade da igreja verdadeira, mas nada vemos senão o romanismo argumentando em favor próprio quando a própria escritura reprova suas práticas e lógica.

A escritura é a revelação segura que temos. O que Deus queria que tivéssemos acesso, é o que encontramos nas escrituras.

Acerca do Sola Scriptura (Resumo)

João 5.39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;

Segundo João, Jesus falou aos escribas que o velho testamento testifica dele, a vida eterna se encontra ao ler o antigo testamento, quando se lê sabendo que o VT testifica de Jesus.

João 17:3 : E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Atos 13:48 : E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.

I João 2:25 : E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.

I João 5:11 : E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.

I João 5:13 : Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.

I João 5:20 : E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

1Timoteo 4.13 Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.

Paulo insiste em mandar seu discípulo a ler e ensinar o VT e equipara seu ensino em igual autoridade. Autoridade esta eu a ICAR NÃO tem e adoraria te fazer crer que tem.

Estes documentos e cartas que estavam sendo escritos e possuíam autoridade diante da igreja.

Não somos salvos pela bíblia, apenas encontramos salvação através dela.

I João 1:2 : (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada);

Nossa salvação esta unicamente no que Cristo fez na Cruz.

Ef 2.8 Somos salvos pela graça.

Rm 3.24-26 Pela fé.

2 Co 5.21 Nele somos feitos justiça.

1 Co 15.17 O fundamento de nossa fé é que Cristo ressuscitou, e é vã a vossa fé, se isto não for real.

Como os cristãos veem o texto bíblico?

Nós dependemos da revelação da escritura, do texto inspirado, para entender a vontade de Deus, e não de alguma situação louca e mística.

Por muito tempo Deus falou várias vezes e de diversas maneiras a nossos antepassados por meio dos profetas.

E agora, nestes últimos dias, ele nos falou por meio do Filho, o qual ele designou como herdeiro de todas as coisas e por meio de quem criou o universo. O Filho irradia a glória de Deus, expressa de forma exata o que Deus é e, com sua palavra poderosa, sustenta todas as coisas. Depois de nos purificar de nossos pecados, sentou-se no lugar de honra à direita do Deus majestoso no céu, o que revela que o Filho é muito superior aos anjos, e o nome que ele herdou, superior ao nome deles. Hebreus 1:1-4

Cremos que Jesus é a revelação suprema, o ápice daquilo que Deus podia dar a humanidade. O registro de tudo isto é o livro. Mas nós não somos adoradores de um livro, mas do Deus que este livro fala. Não nos prostramos ao livro, nem ao pão da ceia. Quando nos ajoelhamos é a Deus em espírito, por meio da nossa fé.

Ricardo Bruno Santos Silva.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

RESUMO CRÍTICO EBOOK: O que é Teologia Reformada?

AUTOR: James Montgomery Boice. (1938-2000) 

Foi pastor da Tenth Presbyterian Church of Philadelphia por mais de 30 anos, e fundador da Aliança de Evangélicos Confessionais e da Conferência Filadélfia de Teologia Reformada.

Os principais pontos deste e-book são:

(1). A suficiência das Escrituras significa que elas não precisam de ser complementadas por uma revelação especial nova ou em curso. A Bíblia é o guia completamente suficiente para a nossa maneira de pensar e sobre como devemos viver como Cristãos. Essa convicção deu aos crentes Reformados a coragem de portarem-se contra a tirania e fez com que a teologia Reformada se tornasse uma força revolucionária na sociedade.

(2). Para a maioria do povo Reformado o principal e mais distintivo artigo do credo é a soberania de Deus. Soberania significa governo, e a soberania de Deus significa que Deus governa Sua criação com poder e autoridade absolutos. Ele determina o que acontecerá, e isto acontece. Deus não está alarmado, frustrado ou derrotado pelas circunstâncias, pelo pecado, ou pela rebelião de Suas criaturas.

(3). A teologia Reformada enfatiza as Doutrinas da Graça, mais conhecidas pelo acrônimo TULIP, são elas: Depravação Total, Eleição Incondicional, Expiação Limitada, Graça Irresistível, Perseverança de Deus com os santos.

(4). Primeiro, somos chamados a conviver no mundo e não para nos retiramos dele. Isso leva os crentes Reformados para longe do monasticismo. Em segundo lugar, que devemos alimentar os famintos, vestir os nus e visitar o prisioneiro. Contudo, as principais necessidades das pessoas ainda são as espirituais, e o trabalho social não é um substituto adequado para o Evangelismo. Na verdade, os esforços para ajudar as pessoas só serão verdadeiramente eficazes à medida que seus corações e mentes forem mudados pelo Evangelho.

Minha crítica pessoal sobre a obra é a constatação que é pelo fato de Deus fazer a obra que podemos ser ousados para fazer o que Ele nos manda fazer. Fazemo-lo com alegria, sabendo que nossos esforços não serão em vão.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

EBOOK: VIGIAI!

AUTORES: Esta publicação é uma compilação do Sermão Nº 996, O Alarme, por C. H. Spurgeon,e o artigo, Óleo na Vasilha, por A. W. Pink.

Ambos pastores batistas acreditam e pregam o evangelho da liberdade e graça soberana de Deus na salvação dos pecadores, e enfatiza os ensinos distintivos dos batistas.

Os principais pontos deste e-book são 3: (1). Devemos estar totalmente acordados quando envolvidos em ação de graças particulares, e louvores. A música deve ser cheia de alegria viva. Spurgeon comenta que já ouviu o discurso a respeito da oração privada, mas muito raramente do louvor privado, e citando vários textos bíblicos, ele enfatiza o dever de estar totalmente ativo e alegre no louvor. Ele comenta que louvores tão frios pedem a Deus para rejeitá-los; louvores frios são uma espécie de semi-blasfêmia, eles dizem algo como: “Tu não és digno de ser louvado fervorosamente, ó Deus, nós trazemos a Ti esses louvores pobres, eles são bons o suficiente para Ti”.

(2) Ele alerta para fazermos parte de um ministério despertado, e orar a Deus para fazer do ministro que você agora ouve mais e mais um ministro despertador de sua própria alma. Ai do acampamento onde a sentinela é dada ao sono! E orar para que os ímpios despertem e sejam convertidos.

(3) Afirma também que nenhum Cristão está completa e perfeitamente curado da doença do pecado nesta vida, mas ele é liberto dos mais temíveis efeitos fatais dele, e é neste ponto que você deve examinar a si mesmo. Somos inimigos contra Deus, amamos ao pecado e somos idolatras de si mesmo ou outra coisa? Teste-se por essas coisas. Você ainda odeia a Deus? Se assim for, você lamentaria porque O ama tão debilmente!? Você ainda ama o pecado? Se assim for, por que você sofre com as operações dele!? O eu é agora seu ídolo? Se assim for, por que você, às vezes, contraria a si mesmo!? O pecado não foi erradicado, mas suas feridas estão sendo curadas.

Minha crítica pessoal sobre a obra é a constatação que se em oração, honestamente nos medirmos, devemos ser capazes de “provar” a si mesmos (2 Coríntios. 13:5). Não é a ausência de pecado, nem a diminuição de seu poder interior, o que evidencia a regeneração, mas a presença de um princípio contrário e sagrado, que é conhecido por seus anseios e esforços espirituais.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A Missão da Igreja

AUTOR DO LIVRO: Jeffrey D. Johnson

Jeffrey Johnson é o pastor de ensino da Grace Bible Church e o reitor acadêmico do Grace Bible Theological Seminary em Conway, Arkansas, onde reside com sua esposa, Letha, e seus quatro filhos.

Os principais pontos deste e-book são 4: (1) A natureza da igreja, foi estabelecida pelo Senhor para adorar e glorifica-lo, proclamando o Evangelho ao mundo e sendo a administradora dos meios de santificação dos santos através da sustentação e propagação da Palavra de Deus. Paulo explica em Efésios 4:9-16 que a igreja tem três objetivos distintos: (a.) manter sua unidade intrínseca em Cristo, funcionando como uma comunidade interdependente, (b.) crescer em pureza na busca da santidade pessoal e corporativa, (c.) e permanecer firme em crer e proclamar a verdade (2) A autoridade da igreja provém de Jesus e das escrituras, talvez nunca houve um tempo na história em que a igreja tenha sido tão tentada a fazer concessões teológicas. Sempre que uma igreja local dilui a verdade ou negligencia certos aspectos dela, deixando falsas novidades entrarem, para obter uma audiência maior ou por qualquer outra razão, ela perdeu o seu caminho. Em tais tempos o povo de Deus deve se apegar à verdade das escrituras, sustentar a verdade, e crescendo na verdade e no conhecimento do Senhor. (3) O propósito da igreja que não é como a teologia da missão integral defende, tendo o principal propósito, a missão de pregar o Evangelho. A única maneira de a igreja poder cumprir sua missão e avançar o reino dos céus é empunhando o poder do Evangelho (Romanos 1:16). As chaves para o reino dos céus não são a militância social e a dominação política do mundo, mas a mensagem do perdão em Jesus Cristo. (4) O culto da igreja deve ocorrer também após o culto de domingo. Em essência, não gravitamos em direção a uma experiência de adoração desconectada uma vez por semana, mas devemos ser proativos e intencionalmente fomentar um senso de comunidade entre os crentes que se estenda tanto dentro como fora das paredes do edifício da igreja.

Me chama a atenção a boa apologética deste autor, contra a heresia da missão integral, também a necessidade de focarmos em crescer em unidade, pureza e conhecimento, e nos reunirmos para comunhão, edificação mútua e instrução através da explicação e aplicação das Sagradas Escrituras.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

História da Igreja -- INTRODUÇÃO

A história da igreja , ou a história da fé cristã , começou por volta de 30 dC na Palestina com um pequeno número de judeus e prosélitos judeus, cerca de 120 segundo Atos 1:15, após a ressurreição de Jesus Cristo . No terceiro século dC, o cristianismo havia se tornado a religião dominante do mundo do norte do Mediterrâneo. Ele também ganhou extensões importantes para o leste e sul do Mediterrâneo.

Era Apostólica (30–100 dC)

O período apostólico se estende desde o Dia de Pentecostes até a morte do apóstolo João e abrange cerca de setenta anos, de 30 a 100 dC O campo de ação é a Palestina e gradualmente se estende sobre a Síria, Ásia Menor, Grécia e Itália. . Os centros mais proeminentes são Jerusalém, Antioquia e Roma, que representam respectivamente as igrejas mãe do cristianismo judaico, gentio e católico unificado. Ao lado deles estão Éfeso e Corinto. Éfeso adquiriu uma importância especial pela residência e trabalhos de João, que se fizeram sentir durante o segundo século através de Policarpo e Irineu. Samaria, Damasco, Jope, Cesaréia, Tiro, Chipre, as províncias da Ásia Menor, Trôade, Filipos, Tessalônica, Beraea, Atenas, Creta, Patmos, Malta, Puteoli, vêm também à vista como pontos onde a fé cristã foi plantada. Através do eunuco convertido por Filipe, chegou a Candace, a rainha dos etíopes. Já em 58 DC, Paulo poderia dizer: "De Jerusalém até a Ilíria, preguei o evangelho de Cristo". Depois, ele foi levado para Roma, onde já fora conhecido antes e, possivelmente, até a Espanha, a fronteira ocidental do império.

Dos Apóstolos ao Concílio de Nicéia (100–325)

"O segundo período, desde a morte do apóstolo João até o fim das perseguições, ou a ascensão de Constantino, o primeiro imperador cristão, é a era clássica da ecclesia pressa , da perseguição pagã e do martírio e heroísmo cristão. do alegre sacrifício de posses e da própria vida pela herança do Céu. Ele fornece um comentário contínuo sobre as palavras do Salvador: "Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; Eu vim não para enviar paz na terra, mas uma espada ... "

A igreja desse período parece pobre em posses e honras terrenas, mas rica em graça celestial, em fé, amor e esperança conquistadores do mundo; impopular, até banida, odiada e perseguida, mas muito mais vigorosa e expansiva do que as filosofias da Grécia ou do império de Roma; composto principalmente de pessoas das classes sociais mais baixas, mas atraindo as mais nobres e profundas mentes da época, e trazendo em seu seio a esperança do mundo; "como desconhecido, ainda bem conhecido, como morrendo, e eis que vive"; conquistando por aparente derrota, e crescendo no sangue de seus mártires; grande em obras, maior em sofrimentos, maior em morte pela honra de Cristo e o benefício das gerações vindouras.

Primeiros Mártires

  • Estevão
  • Tiago, filho de Zebedeu (? - ca. 44)
  • Tiago, irmão de Jesus (? - 62)
  • O apóstolo Paulo (? - 65)
  • O apóstolo Pedro (? - 65)

Os Pais Apóstolicos

  • Clemente de Roma (? - ca. 98)
  • Inácio de Antioquia (? - ca. 98/110)
  • Policarpo (ca. 70 - ca.155 / 167)

 

Os apologistas

No século II, conversos convencionalmente educados começaram a produzir dois tipos de escritos que nos ajudam a entender as formas em desenvolvimento do cristianismo - obras dirigidas a uma ampla audiência de não-cristãos instruídos e obras dirigidas àqueles que se consideravam dentro da Igreja. A escrita para os não-cristãos é geralmente chamada de apologética no mesmo sentido que o discurso dado por Sócrates em sua defesa antes da assembléia ateniense é chamado de Apologia - a palavra em grego significa "discurso para a defesa" em vez da moderna denotação mais limitada de "declaração que expressa arrependimento". Osapologistas, como esses autores são conhecidos às vezes, fez uma apresentação para as classes educadas das crenças dos cristãos, muitas vezes associada a um ataque às crenças e práticas dos pagãos. Outros escritos tinham o propósito de instruir e admoestar outros cristãos.

  • Justino Mártir (ca. 114 - ca. 165)
  • Tertuliano (ca. 155-230)
  • Tatiano (110-180)
  •  

Outros escritores ante-nicenos

  • Irineu (ca. 130–202)
  • Marcion (ca. 110–160)
  • Clemente de Alexandria (? - ca. 211/216)
  • Orígenes (ca. 182 - ca. 251)
  • Cipriano (ca. 200-258)

Do Conselho de Nicéia à Queda do Império Romano (325-590)

Mudanças momentâneas ocorreram tanto na igreja quanto na estrutura política do Ocidente durante o quarto, quinto e sexto séculos. O Império Romano do Ocidente desapareceu sob os repetidos assaltos das tribos bárbaras alemãs em sua fronteira ao norte. O cristianismo, uma fé minoritária perseguida na conversão de Constantino em 312 dC, tornou-se a religião do Império no final do século. O bispo de Roma, cuja liderança na igreja havia sido primazia de honra, agora reivindicava autoridade suprema e universal em terras cristãs, e começou a fazer valer essa afirmação no Ocidente, pelo menos sobre a igreja. Na época do papa Gregório I (590-604), o colapso do Império do Ocidente deixou o bispo romano como o verdadeiro governante de grande parte da Itália central.

Figuras importantes :

  • Ambrose de Milão
  • Arius e Arianismo
  • Atanásio
  • Padres da Capadócia
  • Agostinho de Hipona
  • Basílio, o Grande
  • Constantino
  • Cirilo de Alexandria
  • João Crisóstomo
  • Eusébio de Cesaréia
  • Epifânio de Salamina
  • Jerome
  • Nestório e Nestorianismo
  • Leão, o Grande
  • Pelágio

Eventos / documentos importantes :

  • Credo dos Apóstolos
  • Credo Atanasiano
  • Primeiro Concílio de Nicéia (325) e Credo de Nicéia
  • Primeiro Conselho de Constantinopla (381)
  • Concílio de Calcedônia (451)
  • Concílio de Orange (529)
  • Segundo Concílio de Constantinopla (553)

A Igreja Medieval e o Escolasticismo (590-1517)

A Idade Média pode ser dividida em três períodos:

  • O período missionário de Gregório I. a Hildebrand ou Gregório VII., De 590 a 1073. A conversão dos bárbaros do norte. O alvorecer de uma nova civilização. A origem e o progresso do Islã . A separação do Ocidente do Oriente. Alguns subdividem este período por Carlos Magno (800), o fundador do Império Romano-Germânico.
  • O período fértil da teocracia papal de Gregório VII. para Boniface VIII., ad 1073-1294. Auge do papado, monaquismo e escolasticismo. As Cruzadas. O conflito entre o papa e o imperador. Se voltarmos à ascensão de Hildebrand, este período começa em 1049.
  • O declínio do catolicismo medieval e a preparação para o cristianismo moderno, de Bonifácio VIII. à Reforma, ad 1294-1517. O exílio papal e cisma; os conselhos reformadores; a decadência do escolasticismo; o crescimento do misticismo; o renascimento das letras e a arte da impressão; a descoberta da América; precursores do protestantismo; o alvorecer da Reforma.

Figuras importantes :

  • Anselmo
  • Boécio
  • Francisco de Assis
  • Gregório, o Grande
  • Tomás de Aquino
  • John Wycliffe
  • John Huss

Eventos / documentos / movimentos importantes :

  • Cruzadas
  • Grande cisma
    • Cláusula Filioque
  • Escolástica

A Reforma (1517–1648)

A Reforma do século XVI é, ao lado da introdução do cristianismo, o maior evento da história. Ele marca o fim da Idade Média e o começo dos tempos modernos. A partir da religião, ela deu, direta ou indiretamente, um poderoso impulso a todo movimento para a frente, e fez do protestantismo a principal força propulsora da história da civilização moderna.

Veja a página principal: Reforma Protestante

Figuras importantes :

  • Martinho Lutero
  • Huldreich Zwingli
  • João Calvino
  • Theodore Beza
  • Thomas Cranmer
  • John Owen
  • William Tyndale (e a Bíblia em inglês)
  • John Knox
  • John Huss (Huss foi martirizado em 1415, mas permanece importante para a Reforma Protestante)

Eventos / documentos importantes :

  • 95 teses
  • Anabatistas / Reforma Radical
  • jesuítas
  • Catecismo de Heidelberg
  • Trinta e nove artigos
  • Confissão de Westminster

A resposta católica romana :

  • Reforma católica
  • Inácio de Loyola
  • Teresa de Ávila
  • João da Cruz
  • Blaise Pascal
  • Concílio de Trento (1545-1563)

A Igreja do Iluminismo (1648–1789)

O Iluminismo, também conhecido como a Idade da Razão, foi uma época em que o homem começou a usar sua razão para descobrir o mundo, rejeitando a superstição e o medo do mundo medieval. O esforço para descobrir as leis naturais que governavam o universo levou a avanços científicos, políticos e sociais. Os pensadores do Iluminismo examinaram a base racional de todas as crenças e no processo rejeitaram a autoridade da igreja e do estado. Immanuel Kant expressou bem o lema do Iluminismo.

Figuras importantes :

  • Jonathan Edwards
  • George Whitefield
  • Howell Harris
  • John Wesley
  • Charles Wesley
  • George Fox
  • Augustus Toplady

Eventos / documentos / movimentos importantes :

  • O Grande Despertar (1730's)
  • Metodismo
  • Quakers
  • Unitarismo

A igreja moderna (1798-1970)

Figuras importantes :

  • CH Spurgeon
  • DL Moody
  • Friedrich Schleiermacher
  • Soren Kierkegaard
  • Karl Barth
  • Dietrich Bonhoeffer
  • Rudolf Bultmann
  • Paul Tillich
  • Benjamin Warfield
  • Wolfhart Pannenberg
  • Karl Rahner
  • Charles Hodge
  • Jürgen Moltmann
  • Emil Brunner
  • Hans Küng

Eventos / documentos / movimentos importantes :

  • Segundo Grande Despertar (1820's)
  • Liberalismo
  • Neo-Ortodoxia
  • Teologia do processo
  • Feminismo
  • Existencialismo
  • Teologia da Libertação
  • Primeiro Concílio do Vaticano (1869–1870)
  • Concílio Vaticano II (1962-1965)
  • Carismático ou pentecostalismo
  • Os fundamentos

 

Movimentos chamados de avivamentos

  • O Reavivamento da Oração (1857)
  • O reavivamento galês (1904)
  • O Despertar Missionário (1880)
  • O revival da rua de Azusa (1906)
  • O renascimento da África Oriental (1929)

A Igreja pós-moderna 

 

Referências

  • Philip Schaff, História da Igreja Cristã . 8 volumes, Hendrickson Publishers, 1985.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

O que eu perco quando perco o culto?

 


Você pode imaginar a sua vida sem culto? Você consegue imaginar a sua vida sem se reunir regularmente com o povo de Deus, para adorá-lo em conjunto? O culto corporativo é um dos grandes privilégios da vida cristã. E talvez ele seja um daqueles privilégios que, ao longo do tempo, tomemos como certo. Quando eu paro para pensar a respeito, não consigo imaginar a minha vida sem culto. Eu nem mesmo desejo pensar nisso. Mas eu acho que vale a pena considerar: O que eu perco quando eu perco o culto?


Vivemos numa cultura consumista onde temos a tendência de avaliar a vida através de meios muito egoístas. Fazemos isso com o culto. “Hoje o sermão não falou comigo. Eu simplesmente não consegui apreciar as canções que cantamos nesta manhã. A leitura da Escritura foi demasiado longa”. Quando falamos dessa maneira podemos estar dando provas de que estamos indo à igreja como consumidores, como pessoas que desejam ser servidas em vez de servir.

No entanto, o ponto primário e o propósito de cultuar a Deus é a sua glória, não a satisfação das nossas necessidades sentidas. Nós adoramos a Deus, a fim de glorificar a Deus. Deus é glorificado no nosso culto. Ele é honrado. Ele é magnificado à vista daqueles que se juntam a nós.

Dessa forma, o culto rompe completamente com a corrente do consumismo e exige que eu cultue por amor da sua glória. Tenho ouvido dizer que o culto “é a arte de perder o ego na adoração de outro”. E é exatamente este o caso. Eu esqueço de tudo sobre mim e dou toda honra e glória a Ele.

O que eu perco sem o culto? Eu perco a oportunidade de crescer através de ouvir um sermão e de experimentar alegria por meio do cântico de grandes hinos. Eu perco a oportunidade de me unir a outros cristãos em oração e para recitar grandes credos com eles. Mas, mais que isso, eu perco a oportunidade de glorificar a Deus. Se eu parar de cultuar, estarei negligenciando um meio através do qual eu posso glorificá-lo.

Você vê? O culto não é sobre você ou sobre mim. O culto é sobre Deus. E, realmente, isso muda tudo.

Quando vejo o culto como algo que, em última análise, existe para o meu bem e para a minha satisfação, fica fácil tirar um dia de folga e pensar que a minha presença não faz nenhuma diferença. Mas quando eu venho para glorificar a Deus, eu entendo que ninguém mais pode tomar o meu lugar. Deus espera o levantar das minhas mãos, o erguer do meu coração e o levantar da minha voz a Ele.

Quando vejo o culto como algo que é todo sobre mim, fica fácil pular de igreja em igreja e estar sempre à procura de algo que se ajuste melhor a mim. Mas quando eu vejo a igreja como algo que é verdadeiramente sobre Deus, me pego procurando por uma igreja mais pura e melhor em adorar do modo exato como a Bíblia ordena – Eu procuro por uma igreja através da qual eu possa glorificá-lo cada vez mais.

Sem dúvida, o culto é um privilégio. Mas também é uma exigência, uma responsabilidade. E a maior responsabilidade, bem como o maior privilégio no culto, é trazer glória a Deus.

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Autor: Tim Challies